É uma doença esquelética que se caracteriza pela diminuição da massa óssea e por uma alteração da qualidade da estrutura do osso, levando a uma diminuição da resistência óssea e ao consequente aumento do risco de fracturas.
As fracturas mais frequentes ocorrem nas vértebras dorsais e lombares, na extremidade distal do rádio e no fémur proximal.
Atinge sobretudo as mulheres pós-menopáusicas e as pessoas idosas de ambos os sexos.
- Fracturas com pequenos traumatismos (especialmente das vértebras, anca e punho)
- Perda de altura superior a 2,5 cm
- Aparecimento de corcunda ou ombros descaídos para a frente
- Dor nas costas, súbita, intensa e inexplicável
- Não consegue chegar aos armários como antigamente
- A roupa deixou de assentar tão bem (p.ex. a gola fica mais afastada da nuca, os casacos e camisas levantam atrás e as saias e vestidos empinam à frente)
- Sente-se rapidamente enfartada, mesmo com pouca comida
- Tem a sensação que as costelas a estão a furar
O diagnóstico precoce faz-se através de uma osteodensitometria de dupla energia radiológica, que permite identificar as categorias e avaliar o risco de fractura.
Podem ser feitas, também, avaliações laboratoriais e radiogramas da coluna dorsal e lombar de perfil, para rastrear a presença de deformação vertebral, entre outros exames.
Factores de risco
Não modificáveis
- Sexo feminino - uma em cada três mulheres e um em cada oito homens com mais de 50 anos são afectados pela osteoporose;
- Idade superior a 65 anos;
- Raças branca ou amarela;
- História familiar de fractura.
Potencialmente modificáveis
- Menopausa precoce;
- Hipogonadismo;
- Períodos de amenorreia prolongada;
- Índice de massa corporal baixo (inferior a 19 quilogramas por cada metro quadrado;
- Imobilização prolongada;
- Existência de doenças que alterem o metabolismo ósseo, como endocrinopatias, doenças reumáticas crónicas, insuficiência renal ou anorexia nervosa;
Utilização de fármacos que provocam diminuição da massa óssea, como corticosteróides, anticonvulsivantes e anticoagulantes, antidepressivos, ansiolíticos e/ou anti-hipertensores; - Estilo de vida, como dietas pobres em cálcio, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e consumo excessivo de cafeína.
Cuidados alimentares para prevenir a osteoporose:
- manter a massa óssea e reduzir o risco de fractura
- melhorar a força muscular e permitir uma melhor postura
- melhorar o equilíbrio e diminuir o risco de queda
- reduzir as dores crónicas da coluna
- prevenir ou diminuir as deformações da coluna provocadas pela osteoporose